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Yakuza 0 Review: “Mafia III mas melhor”

Yakuza 0  é o último numa longa ninha de Beat ’em ups single-player. Essa série sempre foi muito popular no Japão, e recentemente começou a atrair o mercado em massa da Europa e Estados Unidos. Yakuza 0  é um prequel da série, mostrando a origem de dois dos personagens principais (Kiryu and Majima).

Pra mim, Yakuza 0  veio pro oeste na hora certa, depois do desapontamento da terceira entrada na série Mafia. No que parece ser um tema recorrente de 2017, eu fui forçado à olhar pro mercado AA japonês pra achar os jogos que o mercado AAA americano não estava produzindo. Na falta absoluta de jogos americanos AAA que fossem excitantes e não nos explorassem, 2017 virou o ano do Nippon, assim como o ano dos jogos indie.

Gênero:  Ação,  Aventura
Desenvolvido por:  SEGA
Publicado por:  SEGA
Data de Lançamento:  24 de janeiro de 2017
Plataformas:  PlayStation 3,  PlayStation 4
Website:  http://yakuza.sega.com/yakuza0/

Features de Yakuza 0

  • Um Duro Drama Criminal – A história segue Kazuma Kiryu como um membro iniciante da yakuza que se vê num mundo de problemas quando uma simples coleta de débito dá errada e seu alvo acaba sendo assassinado. Enquanto isso, Goro Majima está vivendo uma vida “normal” como o proprietário de um cabaret, mas está fazendo o possível pra voltar pra yakuza. O quê isso envolve não é exatamente fácil.
  • Lute com Garra – Kiryu e Majima podem trocar entre três estilos brutais de luta mano-à-mano à qualquer momento para criar os espancamentos mais fluidos jamais vistos num jogo Yakuza. Use Heat Actions para ativar ataques especiais violentos, ou pegue objetos no ambiente pra surrar os inimigos.
  • Duas Cidades Vibrantes Ganham Vida – Kiryu e Majima vão se encontrar interagindo com muitos dos cidadões coloridos do Tokyo e Osaka em alguns dos contos mais absurdamente cômicos e comoventes do distrito da luz vermelha. Desde ajudar uma dominadora S&M à aprender sua profissão até garantir que um artista de rua chegue ao  banheiro à tempo, existem 100 incríveis histórias pra se descobrir. Jogadores podem ir à bordéis e clubes por telefone pra um pouco de companhia feminina, clubes de dança e corridas de autoramas pra relaxar um pouco, và ao CLUB SEGA Arcades pra jogos clássicos dos anos 80, e mais!

História & Ambiente

Esse jogo é, no seu âmago, uma história séria sobre a máfia. Talvez não esteja no nível do Poderoso Chefão,  mas é muito boa, e merece ficar lado à lado com outros como Os Intocáveis ou Cassino. Você pode esperar todas as surpresas padrões, motivações secretas, e mudanças de lealdade de um bom filme de máfia em Yakuza 0 apesar de ser com aquela famosa peculiaridade japonesa.yakuza-0-review-sega-action-adventure-playstation-4-ps3-ps4-playstation-4

Yakuza 0 é único no que você joga com dois protagonistas diferentes. Kiryu, um jovem Yakuza injustamente acusado de assassinato, e Majima, um Yakuza um pouco mais velho que acabou de sair de um período de punição por ter ido contra as vontades de seu clã. A história se desenrola de um simples incriminamento numa situação séria envolvendo diferentes famílias criminosas do clã Dojima. Você terá de navegar uma situação complicada com toda a sutileza de um boi bravo enquanto você arrebenta qualquer um que fique no seu caminho.

Kiryu e Majima são peões num jogo muito maior, mas no processo eles se recusam virar o que eles consideram ser monstros. Eles se tornam marotos amáveis, que fazem coisas ruims, mas que também param e se dão ao trabalho de ajudar uma garotinha a ganhar um bixinho de pelúcia numa máquina de parquinho.yakuza-0-review-sega-action-adventure-playstation-4-ps3-ps4-playstation-4

Dualidade é o tema principal de Yakuza 0 Você vai pular esquizofrenicamente de situações estressantes para leves tolices. Num momento você vai estar fazendo corridas com carrinhos de brinquedo, com crianças e homens que parecem crianças. No próximo, balas vão estar voando pela sua cabeça, ou você vai ser forçado à assistir uma cena gráfica de um homem sendo espancado até a morte num porão sujo.

Dois protagonistas com estilos de luta diferentes, motivos diferentes, questões diferentes, e éticas diferentes levam esse tema até o fim. A dualidade do Homem é constantemente trazida à tona como parte do tema mais abrangente, mas nunca examinada à fundo. Como é típico desses jogos japoneses, conceitos profundos são citados, mas você tem de considerar sua ramificações e as ramificações na história (e SUA própria história) por conta própria.

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Pessoalmente, eu acredito que esse método de lidar com tópicos complexos é superior por causa da reflexão pessoal que ela inspira.  Eu creio que algo que consegue discutir esse tipo de assunto é uma obra de arte. O gameplay maluco também é bem-vindo quando a história se torna opressiva demais, o que provavelmente vai acontecer em certos momentos, especialmente se você for fisgado pela história como eu fui.

Gameplay

Yakuza 0 dominou uma arte que todo convidade de festa faria bem em aprender. Ele consegue ficar tempo suficiente pra causar uma impressão, mas não o suficiente pra deixar a gente de saco cheio. Isso é verdade não só pro jogo em si, mas também pra todas as mecânicas de gameplay no jogo. Toda vez que eu começava a me sentir cansado de uma mecânica, o jogo introduzia outra pra tomar o seu lugar e reacendia meu interesse nas muitas lutas repetitivas.

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Já que lutar contra um número cada vez maior de capangas com algums movesets diferentes é o único gameplay real do história principal, fora algums chefes, essa variedade é MUITO importatnte. “Cansado de esmagar a cara de um homem na calçada com o calcanhar do seu sapato?” o jogo pergunta. “Eis um novo estilo de luta, vá em frente e acerte alguém na cabeça com uma lambreta.” Ele diz. “Oh, você nocauteou trinta homens com a lambreta e ela perdeu a graça? Eis uma espingarda.”.

Essas mecânincas são consistentemente introduzidas, e uma parte significante das lutas menos desafiadoras com minions são passadas procurando por novos golpes especiais pra usar contra os chefes que você vai encontrar. Então, quando a história alcança seu ápice, você é jogado no matadouro. Todos os estilos de luta, golpes especiais, e armas que você dominou entram em prática em um desafiador nível final.

No entanto, eu não vou poder elogiar o final. Muitos jogos, na minha opinião, sofrem com finais fracos, mas esse não é o caso de Yakuza 0.  Eu não vou dar spoilers, mas a dificuldade normal é perfeita. Eu terminei ambas as últimas lutas com um risquinho de vida sobrando. Elas foram bem acirradas, e eu me impressionei com quão perfeitamente essas lutas foram projetadas. Talvez alguns truques foram utilizados por trás dos panos pra alcançar esse resultado. Talvez a dificuldade tenha mudade de acordo com minha vida restante, ou algo similiar.

Mas eu digo de todo o coração: isso não importa. A intensidade das duas últimas lutas é algo que eu não encontrei em muitos jogos. Minhas mãos estavam encharcadas de suor em cada uma delas, e eu senti constantemente como se o desafio fosse insuperável, mas eu consegui superá-lo na primeira tentativa para ambas as lutas.

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